11/04/2025
Jogos de tabuleiro, pega-pega, histórias inventadas e até desafios com palavras cruzadas: essas atividades fazem mais do que divertir. As brincadeiras impulsionam o desenvolvimento intelectual das crianças, fortalecem a memória, ajudam na construção do raciocínio lógico e tornam o aprendizado mais envolvente e natural.
Na infância, a aprendizagem acontece de maneira mais eficaz quando está associada a experiências prazerosas. Ao brincar, a criança exercita a imaginação, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Um jogo de cartas, por exemplo, pode ensinar contagem e lógica de forma leve, enquanto uma brincadeira de encenação com fantoches estimula a linguagem, o vocabulário e a expressão emocional.
Muitas dessas atividades colaboram diretamente com o rendimento escolar. É o caso das brincadeiras em grupo, que desenvolvem o trabalho em equipe e o respeito às regras — valores fundamentais para a convivência dentro da escola. “A brincadeira é um recurso natural que favorece tanto o aprendizado quanto o amadurecimento emocional”, destaca Angela Ledo, coordenadora de Educação Infantil Colégio Villa-Lobos, de São Bernardo do Campo (SP).
A interação com colegas nas atividades lúdicas também amplia a capacidade de concentração e melhora a comunicação. Ao negociar regras, vencer ou perder um jogo e compartilhar brinquedos, as crianças desenvolvem habilidades sociais como empatia, resiliência e escuta ativa — competências importantes para o sucesso dentro e fora da sala de aula.
Outro ponto relevante é a contribuição das brincadeiras para a atenção e o foco. Jogos com regras e objetivos bem definidos, como quebra-cabeças ou dominó, exigem raciocínio estratégico e ajudam a treinar a paciência e o planejamento. Esse tipo de estímulo favorece o desempenho escolar, sobretudo em atividades que requerem mais concentração e persistência.
Além disso, o brincar livre é essencial para aliviar tensões, reduzir o estresse e promover o bem-estar emocional. Crianças que têm espaço para explorar e criar com autonomia apresentam maior disposição para os estudos, pois conseguem se autorregular melhor em situações de pressão ou cobrança.
As brincadeiras também podem ser adaptadas para diferentes perfis, ampliando a inclusão no ambiente escolar. Crianças com necessidades específicas se beneficiam de jogos que estimulam os sentidos, como sons, luzes, texturas e movimentos. Com atenção individualizada, essas experiências se tornam uma ponte poderosa entre o brincar e o aprender. Ao valorizar o lúdico, a família e a escola oferecem à criança um caminho mais leve e envolvente para adquirir conhecimentos. Para saber mais sobre brincadeiras, visite https://www.ninhosdobrasil.com.br/aprender-brincando e https://neuroconecta.com.br/como-estimular-a-aprendizagem-por-meio-de-brincadeiras/#google_vignette