17/07/2024
Apesar da tecnologia ser benéfica ao desenvolvimento, os educadores do Villa-Lobos procuram orientar os pais sobre os prejuízos que a exposição excessiva à celulares, tablets e tv pode causar à saúde dos pequenos.
Se por um lado a internet pode oferecer possibilidades de aprendizado e entretenimento, por outro há o risco de exagero no tempo conectado. Muitas famílias têm recorrido cada vez mais a dispositivos tecnológicos para entreter as crianças e esse uso sem limites tem preocupado o Colégio Villa-Lobos. Os educadores procuram orientar os pais sobre os malefícios dessa prática.
O que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) pede:
-Evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente;
-Limitar o tempo de telas ao máximo de uma hora por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre dois e cinco anos;
-Limitar o tempo de telas ao máximo de uma ou duas horas por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre seis e 10 anos;
-Para todas as idades: nada de telas durante as refeições e desconectar uma a duas horas antes de dormir.
Malefícios:
O hábito cada vez mais frequente de oferecer para a criança o smartphone ou celular utilizado pelos pais, como forma de distrair a atenção do bebê pode comprometer o desenvolvimento neuromotor, a aprendizagem e a própria constituição psíquica de si. Já nas crianças de até 5 anos de idade, o uso excessivo pode ocasionar dependência digital, irritabilidade, ansiedade, transtornos de hiperatividade, alterações do sono e sobrepeso.
Orientação
O ideal é ter equilíbrio ao usar. Os pais têm um papel importante no controle da exposição, devendo supervisionar o que está sendo acessado e por quanto tempo, dialogar e explicar o motivo da preocupação, além de apoiar as brincadeiras offline e o convívio com outras pessoas.
A OMS incentiva trocar as telas eletrônicas pelas atividades físicas ou por que incluam interações no mundo real, como a leitura e contação de histórias, por exemplo.
Já o Colégio Villa-Lobos orienta que não adianta proibir, porque o mundo atual é digital, mas a relação saudável com as telas se constrói por meio de exemplos, regras e combinados. O importante é gerenciar o uso dessas ferramentas valiosas e dar atenção aos benefícios e aos riscos.