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menina negando comer salada

A seletividade alimentar na infância

27/11/2024

A seletividade alimentar na infância, marcada pela resistência a experimentar novos alimentos e a preferência por um repertório limitado, é uma preocupação crescente entre pais e educadores. Embora comum em crianças pequenas, esse comportamento pode trazer implicações significativas para o desenvolvimento físico, emocional e social, exigindo atenção cuidadosa e estratégias específicas.

Esse comportamento muitas vezes está ligado a fatores como experiências sensoriais negativas, predisposição genética ou introdução alimentar inadequada. Crianças seletivas tendem a evitar texturas ou sabores específicos e frequentemente consomem os mesmos alimentos repetidamente. Angela Ledo, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Villa-Lobos, de São Bernardo do Campo (SP), destaca: "Compreender as causas da seletividade alimentar é essencial para promover uma relação saudável das crianças com a comida."

Além de prejudicar a nutrição, a seletividade alimentar pode gerar deficiências de vitaminas e minerais importantes, como ferro e cálcio, impactando o crescimento e a imunidade. No campo emocional, a pressão para comer alimentos rejeitados pode levar à ansiedade e transformar as refeições em momentos de tensão para toda a família.

Para minimizar esses impactos, os pais podem adotar algumas práticas simples e eficazes. Criar um ambiente tranquilo para as refeições, sem distrações como televisão ou eletrônicos, ajuda a criança a focar na comida. Envolver os pequenos na escolha e preparo das refeições também pode estimular sua curiosidade e disposição para experimentar novos sabores. Outra estratégia útil é manter horários consistentes para as refeições, evitando lanches muito próximos.

Quando a seletividade persiste ou traz prejuízos significativos, é fundamental buscar orientação profissional. O tratamento envolve a participação de especialistas como nutricionistas e psicólogos, que podem identificar as causas subjacentes e desenvolver intervenções personalizadas. “A paciência e o apoio da família são indispensáveis nesse processo, pois a mudança alimentar é gradual e requer compreensão”, ressalta Angela Ledo.

Promover uma alimentação variada e nutritiva desde cedo é um investimento no futuro das crianças. Com práticas consistentes e o suporte adequado, é possível superar os desafios da seletividade alimentar, garantindo um desenvolvimento pleno e saudável. Para saber mais sobre Seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/

 

 


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