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Como transformar a fobia em confiança

29/11/2024

A fobia de escuro, ou nictofobia, é uma questão que pode causar grande desconforto e ansiedade em crianças. Esse medo, que vai além de uma simples insegurança, pode impactar o sono e a rotina, trazendo desafios para a criança e sua família. Superar essa dificuldade requer paciência, compreensão e estratégias específicas que ajudem a criança a se sentir mais segura e confiante.

O primeiro passo para auxiliar é entender a diferença entre o medo natural do escuro, comum em crianças pequenas, e a nictofobia, que envolve reações extremas como pânico e sintomas físicos. "Ao validar os sentimentos da criança, os pais criam um ambiente de segurança que permite enfrentar esses medos de forma gradual", explica Angela Ledo, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Villa-Lobos, de São Bernardo do Campo (SP).  Reconhecer a seriedade dos sentimentos e evitar minimizar ou ridicularizar o medo são atitudes essenciais.

Criar uma transição suave entre luz e escuridão é uma das técnicas mais eficazes. Isso pode incluir o uso de luzes noturnas, a leitura de histórias tranquilas antes de dormir ou mesmo o acompanhamento da criança até que se sinta confortável. Pequenos passos, como permitir que ela explore ambientes levemente iluminados, ajudam a criar uma relação mais positiva com o escuro.

Outra estratégia é desmistificar o medo. Conversar com a criança sobre o que ela acredita existir no escuro e mostrar que não há diferenças entre o que está presente na luz e na escuridão são formas de reduzir a ansiedade. Contar histórias que promovam a coragem e reforcem sentimentos de segurança pode ser uma ferramenta poderosa para tranquilizá-la.

Angela Ledo também ressalta que é importante respeitar o tempo da criança: "Cada uma tem um ritmo próprio para enfrentar seus medos. Forçar uma exposição repentina ao escuro pode ter o efeito contrário". Incentivar a independência de forma gradual e oferecer reforço positivo quando pequenos avanços forem feitos são atitudes que ajudam no processo de superação.

Se os sintomas persistirem e interferirem na qualidade de vida, buscar ajuda profissional pode ser uma solução. Psicólogos especializados em terapia cognitivo-comportamental podem ajudar a criança a reestruturar pensamentos e comportamentos ligados à fobia, promovendo avanços significativos. Para saber mais sobre fobia, visite https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/o-que-e-nictofobia-5-pontos-para-entender-o-medo-do-escuro.html e https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/09/seu-filho-tem-medo-do-escuro.html

 


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